Agosto 23, 2010

«RACISTA» CONTINUA A DAR O NOME A MONTANHA HELVÉTICA

Na Suíça, as comunidades de Grindelwald, Guttannen e Fiesch decidiram manter o nome de uma montanha da sua região que uma petição internacional quis alterar.

O nome é Agassizhorn, derivado do cientista Louis Agassiz, do século XIX, que é hoje considerado racista... Agassiz fez neste local alguma da sua pesquisa inicial sobre a Idade do Gelo, teoria do qual foi um dos promotores. Foi em 1846 para os EUA, onde se celebrizou como um dos maiores cientistas do mundo. Mas a sua crença na separação das raças, e a alegação, por parte dos autores da petição, de ter sido influente na discussão sobre a igualdade racial e a escravatura em terras do Tio Sam, e de ter influenciado a criação do regime do apartheid na África do Sul, faz dele um criminoso à luz da Boa e Sã Doutrina Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente... Por isso, à antiga queima em efígie que se realizava na Europa há uns séculos, sucede agora a tentativa de apagamento completo do nome dos pecadores em todos os cantos do planeta, que é um modo mais sofisticado e sonso de totalitarismo.

E qual o nome que a petição exigia ver substituir o do cientista «racista»? Renty, nome de um escravo congolês...

A lata, o descaramento, o topete, da escumalha militantemente internacionalista já não surpreende, o que não impede que continue a inspirar um asco cada vez mais violento.

É acima de tudo devida uma saudação de pé às comunidades de Grindelwald, Guttannen e Fiesch pela firmeza com que mantiveram um nome honrado num dos vértices do seu país que mais próximo está do céu, rejeitando assim a ofensiva, até obscena, exigência da maralha internacionalista, dominante no seio da elite reinante do Ocidente mas, pelos vistos, não suficientemente poderosa para desnaturar e africanizar terras europeias defendidas por comunidades conscientes e salutares.